quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Eai você esquece o quão bom é ter uma janela aberta no msn com alguém, a qual só tem risadas e mais risadas, nada de fingimento, são risadas de parar de fazer qualquer coisa só pra rir mais um pouco. Esquece como é bom acordar com uma mensagem de bom dia antes de ir pra aula, e o quão irritante é quando ele faz isso no dia que pode dormir até mais tarde, e manda mais uma, e mais uma, até você desistir de dormir e responder. Esquece como é ser cobrada por não ter mandado aquela mensagem de boa noite. Esquece como é bom se sentir protegida do mundo nos braços de alguém. Esquece como é digitar sorrindo, e escutar músicas que te fazem lembrar alguém e isso não te machucar. Esquece como é gostosa aquela vontade de ter a pessoa perto sempre, e como é ridículo aquele ciúmes de tudo, ridiculamente fofo. Você esquece como é escrever um texto de amor sem magoas. Você esquece, até vir alguém e te lembrar.


Marina Creplive *


terça-feira, 23 de agosto de 2011

Dias chuvosos me lembram você. Você é como a chuva, as vezes passageira, as vezes demorada, mas nunca, nunca, eterna. Também deixa sua marca por onde passa, não, você não é como a garoa, você é de chuva a tempestade, de tempestade a granizo. O barulho da chuva é tão confortante como sua voz, e a vontade que proporciona de dormir e a mesma de adormecer em seus braços. Ás vezes inesperada, chega de repente, mas sempre deixa aquele cheirinho bom...quando você parte. Posso passar tempos sem você, mas te desejo a cada dia, porém a sua constância repentina também faz estragos. Como se quando começo a me acostumar á acordar, e ver as gotas caindo...ela partisse, justamente por isso. E aí, cansa, chuva demais cansa, chuva do nada cansa, chuva sem propósito, sem futuro, sem presente. Onde está o sol? Está ai do seu lado, esperando pra brilhar, só por você, basta você esquecer o barulho da chuva. 




Marina Creplive *

quinta-feira, 4 de agosto de 2011


Não sou o tipo de pessoa que demonstra os sentimentos facilmente, nem tudo que por fora apresento, é o que há por dentro de fato. Não sou transparente, tudo que passa aqui dentro é o oposto do que todos veem por fora. Motivo específico não há, talvez seja um pouco de precaução, falta de espaço ou medo mesmo. Guardo o que puder pra mim, somente pra mim. Não costumo dividir tudo o que sei, penso ou sinto, é tudo tão meu que acho que pouquíssimos são capazes de compreender o que se passa. Nem eu entendo às vezes, quem dirá alguém que também tem seus próprios sentimentos pra se preocupar em guardar. E se divido com alguém, é porque não cabe mais. Nunca pedi pra ninguém me entender, mas será que não pode haver pouco de compreensão? Assim como não demonstro sentimentos, também não os controlo, e acredito que ninguém o faz.



Larissa Alberti

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Composição


Você é a canção que me traz paz, a minha melodia de ninar, meus acordes mais perfeitos,
Você é o som do coração, desafina a minha respiração, mas me faz rimar em beijos.  
Você é quem segura minha mão no dedilhado em minha vida,
Você é minha trilha sonora, minha completa sinfonia viva,
É no tom da sua voz o silenciar das minhas lágrimas, é no ruído das risadas o sorriso mais bonito, você é meu dó, meu ré, meu lá,
Eu já sei, foi você quem me compôs, me fez rimar, me deu versos, cantou pra mim como é me amar. 

 Vivi Gomes 

P.S: Tentei rimar por você G.C.